Velocidade da informação e falta de espírito critico

Óbvio que com a chegada e eficiência das novas tecnologias estas falsas informações (pulhas) passaram a se disseminar com maior fluidez. O que algumas pessoas não sabem no entanto, é que estas falácias não são necessariamente novas.
Para que tenham uma idéia, na década de 1960, propagou-se uma das mais famosas pulhas já ouvidas ou relatadas. Tratava da morte do Beatle Paul McCartney. A informação dizia que Paul teria morrido em um acidente de moto, com esmagamento craniano. Segundo o boato, os Beatles não teriam divulgado a morte de Paul, e sim procurado um sósia para substituí-lo. Eles teriam encontrado um músico bem parecido e talentoso como Paul, chamado Billy Shears, que teria feito algumas operações plásticas para ficar mais parecido com ele. Os Beatles teriam então deixado algumas pistas em músicas, capas de discos e em filmes, para que o público pudesse descobrir que Paul McCartney morreu, e aquele que estava no seu lugar era apenas um sósia. Na verdade essas pistas existem mesmo. O que as pessoas que inventaram toda esta história não podiam contar, era com a acidez e sagacidade dos próprios Beatles que fingiram a morte de Paul, e inventaram essa brincadeira apenas como forma de marketing para aumentar a venda dos discos.
Conforme citado pela Susana, penso que discernimento e bom-senso são as palavras-chave para a análise de informações deste tipo. Este exemplo do Paul McCartney é levado á sério por milhares de pessoas em todo o mundo até o dia de hoje, contudo, quem se apegou ao humor dos próprios Beatles divertiu-se horrores.
Infelizmente ainda não possuímos uma ferramenta de detecção automática para reconhecimento imediato de informações falsas ou verídicas. Enquanto ela não aparece, que tal buscar fontes, notícias que comprovem métodos utilizados para a publicação da informação e é claro, é imprescindível que usemos o bom-senso.